segunda-feira, 17 de junho de 2013

Não é, certamente, o momento oportuno para alguém aderir e se envolver activamente num projecto político-partidário. A imagem pública dos partidos, da política e dos políticos incentiva os cidadãos ao afastamento destas lides.
Contudo, o momento histórico que estamos a viver, marcado em Silves, no Algarve, em Portugal e em muitos outros países, por uma crise global profunda e persistente, que acentua os problemas económicos e sociais, exige o envolvimento de todos para que, colectivamente, possamos encontrar respostas. E as melhores respostas só poderão ser encontradas com a participação de cada um e de todos nós. Acreditamos que só com a participação colectiva, com o pleno exercício da cidadania é que será possível encontrar soluções, e , por isso, aceitámos este desafio de tornar a Assembleia Municipal o lugar do exercício pleno da cidadania activa.
Sabemos que não será fácil. Cada um de nós está habituado a que “alguém” resolva os nossos problemas e a ficar como observador na sua zona de conforto. Esta não é a hora de ficar como observador daquilo que “eles” fazem mal ou daquilo que “eles” não sabem fazer ou ainda daquilo que “eles” não se preocupam em fazer. No momento grave que atravessamos é preciso o empenho e a dedicação de todos, porque ninguém poderá esperar que “eles” resolvam os nossos problemas, sob pena de, mais cedo ou mais tarde, todos nós sermos responsabilizados por aquilo que poderíamos ter feito e  não fizemos ou deixámos que outros fizessem.
É hora de participar, de contribuir, de construir.
Queremos com esta candidatura centrar a intervenção no exercício da cidadania e da ética. O que propomos é: fazer bem, fazer cada vez melhor e construirmos todos.
Diz o povo que “cada cabeça sua sentença”, mas também diz que “duas cabeças pensam melhor do que uma” … Nesta hora de grandes dificuldades somos todos convocados para a Mudança, e a Mudança tem de começar em cada um de nós.
Não poderia terminar sem deixar uma palavra de amizade a todos aqueles que se envolvem e acreditam que ainda é possível fazer bem e fazer cada vez melhor.
É obrigatório que neste momento dirija um agradecimento especial a algumas pessoas que contribuíram, cada um à sua maneira, para que eu tivesse saído da minha zona de conforto: ao Mário Vieira da Silva que para além de meu tio é o Presidente da Assembleia Municipal de Monforte, ao João Ferreira amigo e uma referência no PS de Silves, à Gabriela Martins e ao Padre Augusto Cima amigos que, em diferentes momentos da minha vida, sempre me ajudaram a equacionar para agir.  À Ana Passos que me envolveu nestas lides através do Departamento Federativo das Mulheres Socialistas do Algarve e, finalmente, e porque os últimos são os primeiros, uma palavra muito especial ao Francisco, ao João, ao Tiago e ao Diogo Matos que, todos os dias me provam que não há impossíveis, e farão este caminho comigo.

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